domingo, 27 de agosto de 2023

A antecâmara de uma parcela do paraíso

 

(foto de João Carrola)

É assim, ao anoitecer, a entrada no campus da UTAD. A magia do silêncio reconforta o olhar e afaga o desejo indomável de entrar e descobrir. “Entre quem é”, diria Torga.

Amanhã mesmo, e até 4ª feira, cerca de milhar e meio de novos alunos, que ganharam o direito e o privilégio de entrar nesta Universidade, irão descobrir esta parcela de paraíso, que em tempos apelidei de “oásis de biodiversidade”. Um oásis de vida e de aprendizagem, singular em Portugal e no mundo, que mantém um ecossistema de organismos vivos, onde, entre as nuances de verde, há espécies vegetais que contam histórias dos quatro cantos do mundo, enquanto servem de poleiros naturais a toda a sorte de passarada cantante. 

A harmonia deste ecossistema tanto nos sugere o “hino à natureza” de Torga como “as quatro estações” de Vivaldi. E da mesma forma que os instrumentos musicais se harmonizam para formarem uma melodia sublime, também aqui os organismos vivos se conjugam no equilíbrio do ecossistema para que a perfeição do eco-campus da UTAD seja igualmente sublime.

A oportunidade de estudar nesta Universidade é, pois, um desafio tão estimulante como enriquecedor. Os meus parabéns aos novos caloiros. 

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