sábado, 25 de maio de 2013

O Maravilhoso Popular


Maravilhoso Popular é um livro que desafia o leitor a uma viagem pelo mundo sobrenatural, à descoberta dos cenários meio reais meio fantásticos que o povo conserva na memória oral.
 
Fruto de uma pesquisa cuidada, no âmbito de rigorosos estudos sobre as crenças e superstições do povo rural, esta obra traz a lume um vasto conjunto de histórias de almas penadas, bruxas, diabos, fadas, lobisomens, morte, mouras encantadas, olharapos e trasgos - entidades e narrativas que atormentam, entretêm e educam as gerações e as comunidades por onde vão passando.
 
O leitor vai deparar-se com histórias de encantar (e de arrepiar) sobre almas penadas vagueando nos planaltos transmontanos; bruxas dançando nas clareiras; vozes nocturnas nos cemitérios, sombras que se erguem das campas; vultos que vão espojar-se nas encruzilhadas; encontros sombrios entre mortos e vivos; vinganças do Além; apelos de mouras nas ruínas de velhos castelos; gemidos de princesas cativas em masmoras; gigantes que afugentam pastores; padres vergados às tentações do demónio; etc., etc.
 
Histórias que são os "tesouros da memória" do nosso povo e que constituem um património literário-oral de valor incalculável.
 
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domingo, 19 de maio de 2013

A Comunicação e a Literatura Popular


Na Idade Média fazia-se jornalismo “quase” como hoje se faz. Os jograis e os trovadores eram os “repórteres”. Muitos textos do romanceiro são peças jornalísticas que exploravam os escândalos da elite política e social. Hoje chamamos-lhes literatura popular. 
 
E o que é a literatura popular? Quem, onde, quando, como e porquê usa e transmite os provérbios, ditos populares, adivinhas, lenga-lengas, orações, contos populares, lendas, mitos, teatro popular, cantigas e romances?
 
Na generalidade dos textos, a que se convencionou chamar Literatura Popular, o homem do povo transmite às novas gerações o seu ideal estético, o senso comum, o normativo tradicional, e dota-as dos saberes elementares para a sua sobrevivência na comunidade e para a sobrevivência desta. Há, assim, mensagens culturais que nos chegam, habilmente, por essa via e quase não damos por isso. Que tesouros se "escondem", afinal, na Literatura Popular?

Esta obra, a pretexto de demonstrar a vocação comunicacional da Literatura Popular, quer na horizontalidade do acto comunicativo de expressão oral, quer na eficácia da transmissão intergeracional, apresenta respostas claras a estas e a outras perguntas.


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http://www.wook.pt/ficha/a-comunicacao-e-a-literatura-popular/a/id/97224
 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A Mitologia dos Mouros


A obra A Mitologia dos Mouros debruça-se sobre o mistério que envolve a figura dos mouros na nossa memória colectiva. Apresentados na História como seres de "carne e osso", invasores, pelejadores, opressores, inimigos de Deus, e identificados com múltiplas denominações (sarracenos, agarenos, muçulmanos, maometanos, infiéis, árabes, bérberes, islâmicos, mouriscos, maurescos, moçárabes, mudejares, etc.), os Mouros aparecem, contudo, nas Lendas como seres mágicos, com aparência humana ou não, que guardam valiosos tesouros e vivem nos montes, nas fragas, em torres, nos castros, nas grutas, nas covas, em cisternas, nos dólmens, nas fontes, em lagos ou em rios.
Esta obra procura e dá respostas, por vezes polémicas, que o tempo sempre foi adiando: Quem são, afinal, os mouros da História e os mouros da Mitologia? Que estratégias e interesses político-teológicos se "escondem" nas Lendas de Mouros? Qual a natureza dos tesouros e dos seres encantados (serpentes, gigantes, diabos, touros, cabras, sapos…)? Qual o parentesco dos "mouros míticos" com o demónio? O que fazem os mouros na toponímia e nos "lugares de memória"?
 
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