Conservo ainda alguns livros de estudo dos meus maiores. Um
deles, este livrinho da 4ª classe que era de estudo obrigatório há quase 70
anos, e com aprovação do governo de Salazar. Ou seja, ele é que dizia o que as crianças
deviam ler ou não.
E, afinal, hoje assistimos ao mesmo.
Com que direito o atual governo mandou (ou aconselhou, que dá
no mesmo) retirar do mercado dois livrinhos de atividades para crianças (que os
pais são livres de comprar ou não), e fê-lo empurrado por uma polémica vergonhosa,
alimentada por gente desocupada, ignorante, negligente, que nem se deu ao
trabalho de avaliar a globalidade dos conteúdos das duas publicações em causa?
Um país a passar por desgraças tamanhas, que deviam dar muito
que pensar a todos… e esta gentinha, de pensamento rasteiro, facebookiano, a entreter-se e a tentar entreter o país com parvoíces destas!