Ainda sou do tempo em que um aperto de mão era o processo
mais nobre de fazer um acordo. Um símbolo de nobreza respeitado já entre os
cavaleiros medievais, que, ao estenderem a mão direita, comprometiam-se a não a
usarem para desembainhar a espada. Pele com pele, palma desarmada sobre palma
desarmada, representava a dignidade maior de homens honrados e
bem-intencionados nos seus propósitos.
O que vemos hoje, nos ridículos apertos de mão (concomitantemente com o bombardear imparável, que destrói cidades, não pouca inocentes e mata crianças), é o cúmulo da hipocrisia.
(ap)