terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Eduardo Lourenço (1923-2020)


 A morte é sempre uma perda. Mas mais ainda quando se esgota no vazio que deixa. Não é o caso. O grande pensador e filósofo, hoje desaparecido, deixa um legado eterno para uma pátria inteira. Um legado de cultura, saber e humanidade, capaz de nos fazer pensar sobre o que realmente somos como povo e como pátria, desafiando a uma reflexão necessária sobre a incontornável fragilidade da condição que escondemos de nós mesmos: a de uma nação de pobres com mentalidade de ricos.