Deixou uma bibliografia não muito vasta, mas muito densa nos seus níveis de excelência. Permanecerão, por isso, eternos os seus títulos “O livro de Tila”, “O palhaço verde”, “As botas de meu pai”, “As fadas verdes”, “O sol e o menino dos pés frios”, entre outros.
Nos últimos anos de vida, já sem a energia que, noutros tempos, a fazia percorrer as escolas por todo o país ao encontro dos seus pequenos leitores, mitigava a solidão no convívio com os amigos que tanto a admiravam. “Os amigos não têm preço” – disse recentemente numa entrevista ao DN, enquanto libertava a sua mágoa: “E já perdi tantos… é como ter um xaile cheio de buracos e começar a sentir frio”.
Nos últimos anos de vida, já sem a energia que, noutros tempos, a fazia percorrer as escolas por todo o país ao encontro dos seus pequenos leitores, mitigava a solidão no convívio com os amigos que tanto a admiravam. “Os amigos não têm preço” – disse recentemente numa entrevista ao DN, enquanto libertava a sua mágoa: “E já perdi tantos… é como ter um xaile cheio de buracos e começar a sentir frio”.
Doridas e belas estas palavras! Tão belas como a nobreza singela de quem as proferiu.